terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cavalo-Marinho

Cavalo Marinho

Um peixe para lá de exótico
O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.

Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.

Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.

Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.

O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.

Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.

Existem ainda outras criaturas verdadeiramente singulares – os dragões-marinhos. Endémicos de águas frias no sul da Austrália, há quem os considere cavalos-marinhos e outros apenas seus parentes. São aparentados dos peixes-trombeteiros e, tal como eles (e como os cavalos-marinhos), possuem focinhos alongados e o corpo protegido por uma armadura óssea fina. Ao longo do seu corpo têm um elevado número de apêndices que se assemelham a vegetação e que escondem a sua verdadeira forma corporal.


Estes animais são frequentemente encontrados perto de povoações de algas e podem ser facilmente confundidos com uma das suas ramificações. As espécies mais conhecidas são Phyllopteryx taeniolatus, comumente designado como dragão-marinho-folha e Phycodurus eques, dragão-marinho-arbustos, que podem ser contemplados no Oceanário de Lisboa.

Phycodurus eques (Família Sygnathidae), Dragão-marinho-arbusto
As populações de dragões-marinhos têm vindo a declinar devido, principalmente, à poluição e à pesca excessiva, e por essa razão foram consideradas espécies protegidas em 1991, estando a sua captura sujeita a um regulamento rígido

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estrelas do Mar

Estrelas do Mar com espinhos
Com uma envergadura que pode atingir os 70 cm, esta é uma das maiores estrelas-do-mar existentes em águas europeias. Trata-se de um predador voraz, que se alimenta de mexilhões e ostras. Para abrir as valvas firmemente fechadas destes animais, a estrela utiliza os pés ambulacrários que lhe cobrem a zona inferior do corpo (face oral). Estes assemelham-se a ventosas e também são utilizados na locomoção. Depois de abrir as valvas da sua presa, a estrela expele o estômago e enzimas que a digerem. No fim, suga o alimento já digerido! Esta espécie pode encontrar-se em zonas rochosas até aos 50 m.

Estrelas do Mar

As estrelas-do-mar não possuem cérebro, o seu sistema nervoso é ventral e ganglionar.

Existem cerca de 1.800 tipos de estrelas-do-mar conhecidas.
A semelhança entre homem e estrela-do-mar é que ambos são deuterostomados: o blastóporo dando origem ao ânus, e não à boca como os protostomados.
Quando as estrelas do mar quebram uma parte de seu corpo que esteja nas "pontas"(ou seja seus braços) elas consegue regenerar um outro criando ate uma nova estrela do mar ou um braço mais resistente.
Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.
As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro. Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal é branquial e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos.
Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que actua como um filtro de água para o animal.

Estrelas do Mar

Uma das criaturas aquáticas mais atractivas é, sem dúvida, a estrela-do-mar. Pertence ao mesmo grupo que os ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e ofiurídios (filo Echinodermata), dos quais se distingue facilmente pela forma em estrela e as cores vivam que apresenta. A maior parte das estrelas-do-mar têm cinco braços, mas algumas podem chegar a ter cinquenta! Muitas estrelas são alaranjadas, no entanto variações de cor desde o castanho, a vermelho ou púrpura são comuns nestes animais.

Vivem em águas costeiras, umas sobre as superfícies rochosas, outras enterradas na areia, espalhadas pelos oceanos de todo o mundo.
Locomoção
Quando voltamos uma estrela ao contrário podemos observar a boca, rodeada pelos braços, ao longo dos quais se encontram centenas de pequenas estruturas em forma de tubo, terminando numa ventosa, e dispostos em duas ou quatro fiadas. São os chamados pés ambulacrários, que servem para a locomoção e para se agarrarem às rochas, graças ao poder de sucção das suas ventosas.
Alimentação
Estes animais, de aspecto tão tranquilo, são predadores eficazes, alimentando-se de todo o tipo de invertebrados, com particular destaque para os bivalves! Envolve-os com os seus braços, fixando-se através dos pés ambulacrários para forçar a abertura da concha. Em seguida introduz o seu estômago no corpo da vítima, que então é facilmente devorada.